O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C.
Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado.
A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.
A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados. Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a circular.
O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.