Arqueólogos da Grécia anunciaram que estão estudando a maior tumba subterrânea já encontrada no país.
Arqueólogos da Grécia anunciaram que estão estudando a maior tumba subterrânea já encontrada no país.
Os cientistas disseram que um fazendeiro encontrou o local entalhado em um rochedo perto do cemitério histórico de Pella, cidade-natal de Alexandre, o Grande.
Os pesquisadores acreditam que a sepultura data do período posterior à morte do imperador, marcado por várias disputas pelo poder.
A tumba foi provavelmente usada por uma família nobre há 2,3 mil anos. Alguns dos nomes das pessoas sepultadas ainda são legíveis.
Jóias e moedas
Segundo os arqueólogos, a tumba tem oito câmaras e tem uma entrada de 16 metros.
Até agora, todas as sepulturas encontradas no país continham no máximo três compartimentos.
O local recém-descoberto também apresenta parte da suas paredes internas intactas e pintadas de vermelho, dourado e azul-claro.
Os cientistas acreditam que a tumba foi saqueada várias vezes. Mas eles conseguiram encontrar no local jóias, moedas de cobre e vasos de cerâmica.
"Esta era uma família muito rica", disse à agência de notícias Reuters a arqueóloga Maria Akamati. "Isso chega a ser estranho, porque este cemitério estava cheio de plebeus."
Para ela, a tumba abrigou pelo menos sete pessoas.
Pella era a capital do reino da Macedônia, governado por Filipe da Macedônia e, depois, por seu filho, Alexandre, o Grande, morto em 323 a.C..