Coréia do Norte torna mais rígida pena para os que tentam fugir
Os culpados podem ser condenados a passarem até cinco anos em prisões...
CORÉIA DO NORTE - A Coréia do Norte aumentou a punição para os que forem presos tentando fugir do país e reservou algumas de suas penas mais duras para os que forem flagrados contribuindo com missionários cristãos, afirmou na segunda-feira um grupo de defesa dos direitos humanos.
"Em uma nefasta política de endurecimento, a Coréia do Norte parece estar punindo seus cidadãos com estadias mais longas em prisões brutais caso sejam surpreendidos tentando cruzar a fronteira com a China ou se foram repatriados compulsoriamente pelo governo chinês", disse o Human Rights Watch.
Em um relatório elaborado com base em entrevistas com desertores norte-coreanos, o grupo afirmou que o empobrecido país anunciou no final de 2004 uma nova política para punir os que sejam flagrados tentando cruzar as fronteiras.
Os culpados podem ser condenados a passarem até cinco anos em prisões onde são espancados, submetidos a trabalhos forçados e expostos ao risco de morrerem de fome.
Segundo o Human Rights, os detidos entre 2000 e o começo de 2004 costumavam ser submetidos a interrogatórios e eram punidos passando alguns meses em uma prisão ou em um campo de reeducação.
Quanto maior a sentença, maiores as chances de um prisioneiro morrer nas brutais penitenciárias da Coréia do Norte, afirmou o grupo de defesa dos direitos humanos.
O país endureceu suas penas depois de a Coréia do Sul ter levado, de avião, 468 refugiados norte-coreanos do Vietnã para dentro de seu território, disse o Human Rights.
"Os norte-coreanos estão ingressando na China para não morrerem de fome já que o governo deles não deseja ou não consegue alimentá-los", afirmou Sophie Richardson, vice-diretora do grupo na Ásia.
Segundo várias entidades de defesa dos direitos humanos, milhares de norte-coreanos cruzaram a fronteira para a vizinha China, onde se deparam com o perigo de sofrerem multas, serem deportados ou trabalharem para empregadores inescrupulosos.
O Human Rights disse ainda que a Coréia do Norte, um país stalinista, reserva algumas de suas penas mais duras para os que entram em contato com missionários cristãos ou se convertem a essa religião.
Muitos grupos cristãos da Coréia do Sul tentam ajudar norte-coreanos a fugirem do país.
Mais de 10 mil refugiados norte-coreanos já chegaram ao território sul-coreano, onde quase sempre obtêm cidadania.
Tradução: Texto traduzido pela fonte
Fonte: UOL
A Coréia do Norte aumentou a punição para os que forem presos tentando fugir do país e reservou algumas de suas penas mais duras para os que forem flagrados contribuindo com missionários cristãos, afirmou na segunda-feira um grupo de defesa dos direitos humanos.
"Em uma nefasta política de endurecimento, a Coréia do Norte parece estar punindo seus cidadãos com estadias mais longas em prisões brutais caso sejam surpreendidos tentando cruzar a fronteira com a China ou se foram repatriados compulsoriamente pelo governo chinês", disse o Human Rights Watch.
Em um relatório elaborado com base em entrevistas com desertores norte-coreanos, o grupo afirmou que o empobrecido país anunciou no final de 2004 uma nova política para punir os que sejam flagrados tentando cruzar as fronteiras.
Os culpados podem ser condenados a passarem até cinco anos em prisões onde são espancados, submetidos a trabalhos forçados e expostos ao risco de morrerem de fome.
Segundo o Human Rights, os detidos entre 2000 e o começo de 2004 costumavam ser submetidos a interrogatórios e eram punidos passando alguns meses em uma prisão ou em um campo de reeducação.
Quanto maior a sentença, maiores as chances de um prisioneiro morrer nas brutais penitenciárias da Coréia do Norte, afirmou o grupo de defesa dos direitos humanos.
O país endureceu suas penas depois de a Coréia do Sul ter levado, de avião, 468 refugiados norte-coreanos do Vietnã para dentro de seu território, disse o Human Rights.
"Os norte-coreanos estão ingressando na China para não morrerem de fome já que o governo deles não deseja ou não consegue alimentá-los", afirmou Sophie Richardson, vice-diretora do grupo na Ásia.
Segundo várias entidades de defesa dos direitos humanos, milhares de norte-coreanos cruzaram a fronteira para a vizinha China, onde se deparam com o perigo de sofrerem multas, serem deportados ou trabalharem para empregadores inescrupulosos.
O Human Rights disse ainda que a Coréia do Norte, um país stalinista, reserva algumas de suas penas mais duras para os que entram em contato com missionários cristãos ou se convertem a essa religião.
Muitos grupos cristãos da Coréia do Sul tentam ajudar norte-coreanos a fugirem do país.
Mais de 10 mil refugiados norte-coreanos já chegaram ao território sul-coreano, onde quase sempre obtêm cidadania.